Nos próximos dias, o Sindicato dos Mototaxistas de Santa Maria (Sindimotos) e a prefeitura vão se reunir para tratar de possíveis sugestões para a alteração na lei que regulou a profissão de mototaxista na cidade, de 25 de julho de 2011.
Com a sanção da lei, na época, o município legalizou um serviço que já era prestado na cidade. Agora, passados três anos da aprovação, mototaxistas pedem atenção ao assunto para que a profissão seja exercida por pessoas legalizadas.
Segundo Carlos Alberto Soares, presidente do Sindimotos, existem cerca de 300 mototaxistas legalizados na cidade, que pagam impostos e cumprem com as exigências estabelecidas pela regulamentação da profissão, mas outros 300 ou até 400 atuariam na clandestinidade.
"É difícil saber quem é clandestino"
Conforme o secretário de Mobilidade Urbana, Miguel Passini, a lei criada em 2011 precisa ser aperfeiçoada para dar segurança para mototaxistas e para quem usa o serviço.
O problema, segundo Passini, é que desde a regulamentação da lei, muitos exploradores do serviço deixaram de fazer a regularização semestral. Além disso, ele conta que a categoria reclama do aumento no número de motos clandestinas atuando na atividade.
A intenção é realizar uma audiência pública em breve para apontar os problemas e possíveis caminhos para melhorar o serviço.
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